sábado, 21 de fevereiro de 2015
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Doping X Alto Rendimento
Nessas semanas que se passaram, um assunto muito polêmico está bombando nas mídias:
O LUTADOR DO UFC ANDERSON SILVA FOI PEGO NO EXAME ANTI DOPING.
Quero deixar claro que não partirei aqui em defesa de ninguém, muito menos do uso de substâncias proibidas para melhorar o rendimento. Porém, acho que é válido esclarecermos algumas coisas...
Desde que o mundo é mundo, atletas de alto rendimento, se utilizam de recursos ergogênicos externos para melhorar o desempenho!
Não nego que tivemos uma grande evolução no esporte e no modo de treinar... mas, observe a evolução dos recordes... observe a evolução dos corpos... Seria possível resultados tão incríveis a partir apenas do treinamento?
Esporte de Alto Rendimentos NÃO é saúde! É lesão!
Sim! Nem sempre esporte é saúde! Treinar até a exaustão diariamente. Sobrecarga. Exigir evolução de si próprio constantemente. Competições desgastantes com pouco tempo de descanso entre elas. A chance de se obter uma lesão é muito grande!
Como ter uma rápida recuperação para as lesões:
Com certeza, a medicina está melhor a cada dia!
Mas quanto tempo um cidadão comum demoraria para se recuperar totalmente de uma lesão grave, como uma fratura exposta?
Ok! Anderson Silva teve toda uma estrutura milionária! Mas isso não aceleraria processos fisiológicos sem ajuda externa.
Foi necessário procedimento cirúrgico... colocar uma haste intramedular para dar estabilidade à tíbia quebrada. Foi necessário um tempo para a cicatrização óssea e também da cirurgia em geral.
Anti-inflamatórios e analgésicos para diminuir quadro de dor... Fisioterapia para retomar os movimentos (porque a recuperação do pós cirúrgico, é pé para o alto por alguns dias!). Treino para reabilitação. Treino Geral. Competição.
Nesse tempo de treinos leves e repouso, o comum é haver uma grande perda de massa magra (músculos!)
Com todos esses procedimentos, alguém seria inocente em acreditar que o atleta se recuperou completamente, inclusive retomando sua quantidade de força e massa magra, sem o uso de nenhum esteróide anabólico?
Infelizmente, quando pensamos em alto rendimento, não podemos pensar num esporte saudável!
Anderson Silva foi apenas vítima de um cálculo mal feito para o tempo da substância proibida ter sido mascarada pelo corpo.
E ele não foi o único azarado na história do esporte!
Maurren Maggi: Em 2004, foi flagrada no exame antidoping. O teste acusou a presença do clostebol no sangue atleta. Ela alegou que a substancia está presente em um creme cicatrizante que usou após uma sessão de depilação. Mesmo assim, ela foi suspensa durante dois anos do esporte.
A ginasta Daiane dos Santos ainda se recuperava de duas cirurgias no joelho quando um teste surpresa revelou doping para a substância furosemida, em julho de 2009. De acordo com a atleta, a substância era devido ao uso de remédios para perder peso. Por conta do deslize, levou cinco meses de suspensão do esporte.
As vésperas do Mundial de Atletismo de Berlim em 2009, dos 45 membros da delegação brasileira que iriam participar do campeonato, seis foram flagrados nos exames antidoping. Todos eram da equipe Rede de Atletismo. Bruno Lins, Jorge Célio, Josiane da Silva, Luciana França, Lucimara Silvestre e Lucimar Teodoro apresentaram altos níveis da substância eritropoietina, que eleva o número de glóbulos vermelhos no sangue.
Cesar Cielo, Nicholas Santos e Henrique Barbosa, do Flamengo, e Vinícius Waked, do Minas Tênis, tiveram resultado analítico adverso para a substância Furosemida, da classe S5 Diuréticos em 2011.
E pra quem vier me falar que diurético (o mais usado "furosemida"), não é anabólico, direi "Ok. Você tem razão. Mas diuréticos são utilizados para mascarar os Esteróides Anabólicos no corpo."
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Treino X Descanso
O ano ainda está começando e todo mundo está muito empolgado em mudar o estilo de vida e fazer exercícios físicos (Graças a Deus!!!)!
Tenho visto nas redes sociais postagens como "esse ano treinei todos os dias"... "Corrida diária"... "não faltei da academia nem no fim de semana", "Academia Fechada? Partiu se exercitar na rua!". Mas, será que se exercitar todos os dias, é benéfico para o corpo?
Vamos falar um pouquinho de fisiologia!
A adaptação ao treinamento é soma de transformações estruturais e fisiológicas, que ocorrem por repetição de estímulo ao longo do tempo, impondo uma exigência específica ao organismo.
- Nosso corpo tem um estoque de energia armazenado que será utilizado para as atividades do dia a dia, o que foi chamado no gráfico abaixo (Curva de Supercompensação) de Reserva Inicial - FASE1.
- Quando começamos um treinamento (seja qual for a modalidade), uma série de estímulos perturbam nosso estado biológico normal por conta de um alto Gasto Energético - FASE2 - que nos levará a fadiga pós treino.
- Durante o Período de Recuperação - FASE 3 - as reservas bioquímicas não são apenas repostas, mas excedem os níveis normais. O organismo compensa a depleção totalmente, ocorrendo a Fase de Supercompensação!
- Após o estímulo da sessão de treino, o período de recuperação, incluindo a supercompensação, é de aproximadamente 24 horas, sendo que variações acontecem dependendo do tipo e intensidade do treinamento, podendo chegar à necessidade de 72 horas de repouso.
- Se não houver o período de recuperação, não haverá tempo para que as reservas energéticas sejam repostas, causando assim, um estresse intolerável para o corpo - SUPERTREINAMENTO (Over Training) e LESÃO!
- Conclusão: O treinamento físico é benéfico apenas se obriga o organismo a adaptar-se ao estresse provocado pelo esforço. Se o estresse não é o suficiente, então, a adaptação não ocorre (por isso a necessidade de aumentar a intensidade de treino progressivamente!). Por outro lado, se o estresse é maior do que a adaptação que ocorreu, podem ocorrer lesões ou supertreinamento. Por isso, o mais adequado é alternar os estímulos dados para o corpo (um dia treinamento com pesos, um dia corrida, m dia alongamentos e etc), cuidando para não treinar o mesmo grupo muscular vários dias seguidos e, lembrando que o corpo é uma máquina que trabalha com todas as suas engrenagens em conjunto, então, PARA EXISTIREM GANHOS (supercompensação), É NECESSÁRIO O PERÍODO DE DESCANSO.
Bibliografia:
Bompa, Turdor O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento; São Paulo: Phorte Editora 2012.
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